quinta-feira, 17 de julho de 2014

COSACNAIFY's 18th birthday SALE + minha coleção

(post no instagram)
(clique nas imagens para ampliá-las, e perdoem-me pelo desfoque em algumas delas).

Olá, caros leitores. Caso vocês não saibam, a editora Cosac Naify está com uma incrível promoção de 50% de desconto em mais de 700 títulos. Eu estive esperando uma SALE dessas o ano inteiro, e não é que ela aconteceu?! Link com os títulos e seus respectivos preços.

O meu intuito nesse post é matar a curiosidade (já que eu sou muito curioso nesse aspecto) daqueles que querem dar uma olhada a mais nos livros (no caso da Cosac, a editora que publica edições de seus títulos com maestria); e aproveitar para mostrar, em detalhes, os que já possuo, e comentar brevemente sobre eles + suas sinopses.

À esquerda encontram-se os adquiridos nesta promoção, e à direita, "toda" a minha coleção da editora.
Aspas porque -não sei como- mas me esqueci dos Victor Hugos =/


Alejandro Zambra:

     Bonsai:
"Bonsai é a história de um amor, o de Julio e Emilia, e é a história do fim deste amor. É também uma história sobre a consciência do fim. E não apenas para Emilia e Julio, “jovens tristes que leem romances juntos, que acordam com livros perdidos entre as cobertas”, mas para nós, leitores, que na primeira linha desta história falsamente simples recebemos a notícia: “No final ela morre e ele fica sozinho”. Romance de estreia do chileno Alejandro Zambra (1975), Bonsai coloca em cena dois estudantes de Letras, suas leituras, encontros e desencontros. Com cortes precisos e apurado sentido formal, Zambra --  eleito pela revista britânica Granta como um dos vinte e dois melhores jovens escritores hispanoamericanos -- faz a trama avançar como se cultivasse um bonsai. Traduzido em dez países, entre eles França, Itália, China, Israel, Estados Unidos e Japão, Bonsai ganhou o Prêmio da Crítica e o Prêmio do Conselho Nacional do Livro como melhor romance de 2006 em seu país." 





     A Vida Privada das Árvores:
"Segundo livro do escritor chileno Alejandro Zambra, A vida privada das árvores é a história de uma espera. Julián, um professor de literatura e aspirante a escritor, aguarda a chegada de Verónica, sua mulher. Mas ela não chega e a espera se alonga. Junto com a enteada, a pequena Daniela, Julián distrai as horas contando histórias de árvores para a menina. Enquanto a mulher não chega, Julián recompõe na memória seu passado e, na imaginação, inventa um futuro possível no qual sua companheira já não existe."

     Formas de Voltar Para Casa:
"Terceiro romance de Alejandro Zambra no Brasil, Formas de voltar para casa narra as memórias – ouvidas e vivenciadas – de um homem cuja infância se passou durante a ditadura de Augusto Pinochet, no Chile. A narrativa se desdobra em dois momentos: o passado – começo dos anos 80 –, que o protagonista tenta recuperar para, então, finalizar um livro que ele está escrevendo no presente. Na busca por entender acontecimentos nebulosos, ele percorre um melancólico e dolorido caminho de volta na tentativa de escrever a própria história. Depois de Bonsai e A vida privada das árvores (2011 e 2012, respectivamente, em edições da Cosac Naify), Formas de voltar para casa consolida Zambra (1975) como um dos melhores escritores de sua geração na América Latina. Nas palavras de Ricardo Piglia: “Zambra é um escritor notável, muito perceptivo diante da diversidade das formas”."



comentários: (O único não lido é o Formas de Voltar Para Casa). O Zambra é um daqueles escritores que conseguem ser incríveis em poucas páginas, sabe? O meu primeiro contato foi com A Vida Privada das Árvores, e já virei fã a partir dele. É um autor sensível, que tem como campo de exploração o cotidiano das pessoas, situações corriqueiras pelas quais passamos e o que está por trás das mesmas. 


Samuel Beckett:

     Murphy: 
"Primeiro romance publicado pelo autor de Esperando Godot, a narrativa acompanha a vida do anti-herói Murphy e sua companheira, a prostituta Celia. Uma trupe de amigos irlandeses os segue até Londres. Celia quer casar-se com Murphy e o convence a procurar trabalho. Num sanatório, o protagonista emprega-se como enfermeiro e descobre no cotidiano dos doentes uma vida mais atraente que a de fora. Murphy prefigura o humor negro e a falta de sentido da existência que são as marcas do estilo maduro do autor."








Jorge Luis Borges + Adolfo Bioy Casares + Silvina Ocampo

     Antologia da Literatura Fantástica:
"Numa noite de 1937, ao conversar sobre ficções fantásticas, três amigos – Jorge Luis Borges, Adolfo Bioy Casares e Silvina Ocampo – resolveram criar uma antologia com seus autores preferidos. Três anos depois, foi lançada a Antologia da literatura fantástica, consolidada em sua edição definitiva 25 anos depois, obtendo enorme sucesso não só de estima como de público.
Do filósofo Martin Buber ao explorador Richard Burton, passando pela tradição dos contos orientais, além de Cortázar, Kafka, Cocteau, Joyce, Wells e Rabelais, são 75 histórias – não só contos, como fragmentos de romance e peças de teatro - que nos apresentam uma literatura marcada pelo imaginário e por um modo diferente de representar a realidade."

comentários: como não amar um livro que tem como imagem na capa frontal "A Mão do Macaco"? (um dos meus contos favoritos de terror). Além disso, o senhor Borges foi um dos organizadores da coletânea, alguém precisa de mais motivos para lê-la? ;)








Virginia Woolf:

     Mrs. Dalloway: 
"Toda a história do romance se passa num único dia, em junho de 1923, em que Clarissa Dalloway resolve ela mesma comprar flores para a festa que vai oferecer logo mais, à noite, em sua casa. A partir desta cena inicial, o romance segue a protagonista pelas ruas de Londres num ritmo cinematográfico, registrando suas ações, sensações e pensamentos. Em torno de Clarissa, gravitam vários personagens: o marido Richard Dalloway, a filha Elizabeth, um amigo de juventude que acaba de voltar da Índia, Peter Walsh, com quem ela tem grande conexão afetiva. Até mendigos que ela encontra na rua e o próprio Primeiro-Ministro vão entrar na história. Certos personagens atravessam o caminho de Clarissa, sem que ela se dê conta, e passamos a segui-los. É o caso de Septimus Warren Smith, um ex-combatente da Primeira Guerra Mundial arruinado pela doença mental. Há simetrias, ressonâncias e descontinuidades, numa trama muito bem urdida por Virginia Woolf.  A autora é prodigiosa na exploração dos desvãos da consciência e das ambiguidades entre os afetos e as convenções sociais. Passado e presente se intercalam, e acessamos os vários planos da subjetividade por meio de um elaborado uso do discurso indireto livre.  Muito já se comentou sobre Mrs. Dalloway, desde que o livro foi publicado pela primeira vez, em 1925. O romance já foi considerado impressionista, criticado pela falta de unidade e reverenciado por ser revolucionário em termos de linguagem. Já se disse que a obra é incrivelmente contemporânea, fazendo uso de técnicas de justaposição e montagem, como no cinema. Há quem trate o livro como um romance feminino. Ou como um brilhante ensaio filosófico. Mrs. Dalloway também pode ser lido como um documento das transformações sociais e políticas dos anos 1920, ou como um romance psicológico. Ou mesmo como uma vibrante história de amor, com final aberto. A última palavra, evidentemente, é sempre do leitor."







Diversos Autores:
     
     Foras da lei, barulhentos, bolhas raivosas e algumas outras coisas que não são tão sinistras, quem sabe, dependendo de como você se sente quanto alugares que somem, celulares extraviados, seres vindos do espaço, pais que desaparecem no Peru, um homem chamado Lars Farf e outra história que não conseguimos acabar, de modo que talvez você possa quebrar esse galho: 
"O título é de perder o fôlego e o mesmo vale para a seleção dos autores, alguns dos mais celebrados escritores contemporâneos de língua inglesa, entre os quais Neil Gaiman, Nick Hornby, Jonathan Safran Foer, Jeanne DuPrau e Lemony Snicket. Uma compilação de onze contos, cada um ilustrado por um artista diferente, entreos quais vale destacar Barry Blitt (já criou vinte capas da revista New Yorker), Lane Smith (de A verdadeira história dos três porquinhos, de Jon Scieska), David Heatley (colaborador do jornal The New York Times) e Peter de Sève (criador dos personagens da animação "A era do gelo"). Em comum, as histórias trazem um quê de estranhamento do mundo, com inocência infantil. Os autores, reconhecidos pela qualidade literária de suas obras destinadas aos adultos, não subestimam o jovem leitor. Em tempos de literatura enlatada, isso é, sem dúvida, o que faz deste livro algo tão sinistro."




Valter Hugo Mãe:
  
     A Máquina de Fazer Espanhóis:
"Com um estilo de prosa que José Saramago definiu como um “tsunami linguístico, semântico e sintático”, valter hugo mãe é o mais prestigiado autor de sua geração em Portugal. Em a máquina de fazer espanhóis, seu romance mais recente, valter hugo narra a história de antónio jorge da silva, um barbeiro de 84 anos que depois de perder a mulher, passa a viver num asilo.
Sozinho, mas sem sucumbir ao pessimismo, silva se vê obrigado a investigar novas formas de conduzir sua vida. Ele, que viveu sob o peso da ditadura salazarista, faz também uma dura revisão de seu passado e de toda uma geração – não sem notar que o pessimismo sobre o papel de Portugal no mundo exacerbou-se. Considerado o acontecimento literário de 2010 em Portugal, a máquina de fazer espanhóis foi o segundo livro de ficção mais vendido naquele ano no país. A edição da Cosac Naify tem projeto especial, com capa desenhada pelo escritor e quadrinista Lourenço Mutarelli."




     A Desumanização: 
"Quarto romance do aclamado escritor português a ser lançado pela Cosac Naify, A desumanização se passa na paisagem inóspita dos fiordes islandeses. Narrado por uma menina de 11 anos que nos conta, de maneira muito especial, o que lhe resta depois da morte da irmã gêmea, o livro é feito de delicada melancolia e extrema beleza plástica."



     O Apocalipse dos Trabalhadores: 
"Terceiro romance do premiado escritor português Valter Hugo Mãe pela Cosac Naify,o apocalipse dos trabalhadores conta a história de Maria da Graça e Quitéria, duas empregadas domésticas (ou “mulheres-a-dia”, como são chamadas em Portugal) que, apesar do trabalho duro e da rotina opressiva, mantêm as esperanças em uma vida melhor. O livro narra suas desventuras amorosas: Maria da Graça envolve-se com seu patrão, que considera o homem ideal; Quitéria, por sua vez, vive um romance com um jovem imigrante ucraniano.
Para incrementar o orçamento mensal, as duas fazem bicos como carpideiras, e passam madrugadas velando defuntos desconhecidos. Essa experiência entre mortos e a proximidade da finitude fazem com que tenham uma relação particular com a fé e a religião."

comentários: Demorei para me acostumar com a escrita do autor, mas assim que me "senti em casa", pude usufruir de suas belas palavras e o que está por trás delas. Também é um autor profundo, que nos leva a refletir sobre diversos assuntos relacionados à vida e o modo como a vivemos (leitura não finalizada ainda).

     Filho de Mil Homens: 
"Quinto romance do festejado escritor português, narra a história do pescador Crisóstomo, descrito inicialmente como “um homem que chegou aos quarenta anos e assumiu a tristeza de não ter tido um filho”. Até que aparece em sua traineira o jovem Camilo, filho de uma anã que havia morrido no parto. Ao redor dos dois, outros personagens curiosos, estranhos ou simplesmente demasiado humanos, testemunham a invenção e construção de uma família em vinte capítulos, escritos com rara delicadeza. Mãe, ao falar de uma aldeia rural e dos sonhos anulados de quem vive nela, atravessa temas como solidão, preconceitos, vontades reprimidas, amor e compaixão."





Victor Hugo:

     Trabalhadores do Mar: 
"Traduzido por Machado de Assis, o livro conta a história de Gilliat, um jovem trabalhador rejeitado pela comunidade onde vive que se apaixona por Déruchette, a bela sobrinha do armador Lethierry. Para conquistar a jovem, Gilliat enfrenta uma batalha com a natureza para recuperar o motor do navio naufragado de Lethierry, um vapor, grande invenção da época. A ilha de Guernesey, onde a trama se passa e onde Victor Hugo viveu num exílio auto infligido, serve de palco mundano para um drama de questões profundas. O livro inclui capítulos não publicados na primeira edição brasileira, traduzidos pela poeta Marília Garcia, e ilustrações feitas pelo próprio Victor Hugo."

     Os Miseráveis: 
"Edição comemorativa do bicentenário de Victor Hugo (1802-1885), em tradução inteiramente revista e adequada à leitura contemporânea. Esse tratamento e a edição com 816 notas de pé de página, elucidativas do contexto histórico e cultural da França no século XIX, fazem desta a versão definitiva da obra em português. Hugo narrou seu romance magistral numa linguagem que representou para a literatura "o mesmo que a Revolução Francesa na História", segundo o crítico Sérgio Paulo Rouanet. O fio condutor é o personagem de Jean Valjean, que, por roubar um pão para alimentar a família, é preso e passa dezenove anos encarcerado. Solto, mas repudiado socialmente, é acolhido por um bispo. O encontro transforma radicalmente sua vida e, após mudar de nome, Valjean prospera como negociante de vidrilhos, até que novos acontecimentos o reconduzem ao calabouço."








comentários: Eu não consigo falar sobre Os Miseráveis, e isso é frustrante. Só tenho a dizer que é o meu livro favorito de todos os tempos. Nenhuma história conseguirá, na face da Terra, me afetar do jeito que essa fez; e é isso. A minha -sempre- maior recomendação. Victor Hugo <3









Johan Huizinga:

     O Outono da Idade Média: 
"Grande clássico da historiografia ocidental, publicado em 1919, este livro é a obra-prima de Johan Huizinga (1872-1945), tendo sido lançado em mais de vinte línguas. Pela primeira vez traduzido para o português a partir do original holandês, esta edição é resultado de pesquisas que reestabeleceram o texto original, em 1997. Raras vezes um período histórico foi apresentado de maneira tão viva e colorida. Aqui, a Idade Média é vista na plenitude de seus contrastes, distante do lugar-comum segundo o qual ela não passaria de uma transição, longa e letárgica, entre o brilho da Antiguidade e do Renascimento. O autor mostra as formas de vida e de pensamento medievais, tal como se expressaram na cultura, na arte, na religião e no pensamento, e também nos modos de expressão da felicidade, do sofrimento, do amor e do medo da morte no dia a dia das pessoas.  Huizinga utilizou métodos e fontes históricas pouco usuais em sua época. Combinando a crença no poder revelador da obra de arte e um olhar muito semelhante ao de um antropólogo, ele se tornou um pioneiro do que mais tarde se denominou história das mentalidades. Com 320 ilustrações, o volume inclui ainda uma entrevista com Jacques Le Goff (publicada na edição francesa de 1975) e um ensaio biográfico de Peter Burke. 

Depoimento da historiadora Laura de Mello e Souza sobre o livro:
O outono da Idade Média, de Huizinga, foi o meu primeiro deslumbramento como estudante de história e aspirante a historiadora. Um farol que, há quase 40 anos, orienta meus percursos e me dá ânimo quando penso estar prestes a sossobrar em meio aos modismos, à crise dos paradigmas e às perplexidades que periodicamente assombram os estudiosos das ciências do homem. A História é, acredito, uma forma extraordinária de conhecimento humano, e há outros faróis quase tão elevados como o erguido por Huizinga. Mas penso poder afirmar que ele é, de fato, o mais alto de todos quantos despontaram nos últimos três séculos. A belíssima edição da Cosac Naify agora apresentada ao público brasileiro faz jus a este monumento.”"





Herman Melville:
  
     Moby Dick: 
"Versão definitiva da obra-prima Moby Dick, ou A Baleia, considerado um dos maiores romances norte-americanos. O livro traz o relato de um marinheiro letrado, Ishmael, sobre a última viagem de um navio baleeiro de Nantucket, o Pequod, que parte da costa leste dos Estados Unidos - com sua tripulação multiétnica - rumo ao Pacífico Sul, onde encontra o imenso cachalote branco que, no passado, arrancara a perna do vingativo capitão Ahab. Ao longo de 135 capítulos, Herman Melville (1819-1891) explora com brilhantismo e ironia os mais variados gêneros literários: da narrativa de viagens ao teatro shakespeareano, do sermão à poesia popular, passando pela descrição científica e a meditação filosófica. A nova tradução se vale da longa experiência acadêmica da tradutora Irene Hirsch com a obra de Melville e de um minucioso trabalho de pesquisa de vocabulário náutico por parte do tradutor Alexandre Barbosa de Souza. O volume inclui ainda fortuna crítica com três textos fundamentais para a compreensão da obra: uma resenha de Evert Duyckinck, publicada em 1851; o clássico ensaio de D. H. Lawrence, incluído em Studies in Classic American Literature, de 1923, e um trecho do célebre estudo de F. O. Mathiessen, American Renaissance, de 1941. Além disso, a edição traz apêndice com Glossário Náutico Ilustrado e bibliografia."




comentários: Único dos livros mostrados que não possui folhas amareladas =(
mas fora isso, a edição é impecável. A capa tem uma textura incrível.

Michel Ciment:

     Conversas com Kubrick (comentários): 
Começando com um prefácio escrito por ninguém mais, ninguém menos que Martin Scorsese, Conversas com Kubrick conta com diversas entrevistas feitas com o próprio, além de ter como objetivo, mostrar a coerência estética (preciso sinalizar 2001 e a época na qual foi produzido?) e filosófica por trás de obras aparentemente tão díspares, como Laranja Mecânica, e diversas outras. O livro também contém muitas imagens dos processos de gravação, e depoimentos de vários colaboradores do Kubrick ao longo de seu processo artístico; e é isso. Fica a dica de um livro que desde as primeras páginas foi 5 estrelas, e que só tem a acrescentar em nossas vidas. Kubrick é um gênio e foi/é/será eternizado como tal ;)



 



Liev Tolstói:


     Anna Kariênina:
“'Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira.' Esta é uma das aberturas mais famosas de todos os tempos, e ainda hoje impressiona a sabedoria concisa com que Tolstói introduz o leitor no universo deAnna Kariênina, clássico escrito entre 1873 e 1877. Muito do que o romance vai mostrar está contido nesta frase. A personagem-título, ao abandonar sua sólida posição social por um novo amor, e seguir esta opção até as últimas consequências, potencializa os dilemas amorosos, vividos dentro ou fora do casamento, de toda a ampla galeria de personagens que a circunda. O amor, aqui, não é puro idealismo romântico.  Tolstói recupera todo um século de experiência russa, com episódios e personagens modelados a partir de pessoas reais, e aborda as principais discussões políticas, econômicas e filosóficas de seu tempo, ainda incrivelmente atuais. O livro se articula por meio de contrates: a cidade e o campo; as cidades de Moscou e São Petersburgo; a alta sociedade e a vida dos mujiques; o intelectual e o homem prático. 
Com apresentação e tradução diretamente do russo por Rubens Figueiredo, esta nova edição de Anna Kariênina inclui notas explicativas, uma lista de personagens, e uma árvore genealógica dos principais núcleos familiares."

 





     Ressurreição: 
"Ressurreição, de 1899, o último livro publicado em vida por Liev Tolstói (1828-1910), completa o trio de seus grandes romances ao lado de Anna Kariênina e Guerra e paz(lançamento previsto para 2011). A primeira tradução brasileira direta do original russo, feita por Rubens Figueiredo, chega às estantes no ano do centenário da morte do autor. A apresentação do tradutor traz detalhes do contexto em que a obra mais polêmica do mestre russo foi criada e, ao lado do texto de quarta capa do cientista político Paulo Sérgio Pinheiro, atualiza sua dimensão literária e social. No enredo, baseado em fatos verídicos, um príncipe é convocado a integrar um júri e reconhece na ré uma criada que ele engravidara anos antes. Prostituída, ela é detida sob as acusações de roubo e envenenamento de um cliente e por isso acaba condenada a trabalhos forçados na Sibéria. O aristocrata busca a salvação da jovem e a própria redenção espiritual, enquanto a narrativa revela os verdadeiros criminosos daquela sociedade."







(...) e é isso, galera. Fim. 
Os livros sem comentários não foram lidos ainda, e adquiridos por indicações/autor.
Eu não costumo ler sinopses, e compro sim pela capa e/ou título, e isso geralmente me proporciona surpresas muito incríveis. Também acredito que dá muito gosto ler numa edição bonita, e elas me animam para prosseguir. Coisa de louco? Muito provavelmente; Mas se faz com que eu leia, who cares? ;)

Aproveitem a promoção! Kirk out.